quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Muitos feriados mas os amigos sempre presentes em ato de solidariedade


Recepcionar os amigos presentes no Sábado Solidário da SAPE (SSS), conversar, discutir pontos dos trabalhos e das atividades da SAPE e prestar informações é uma alegria que se repete a cada mês, nos dando a força necessária para avançarmos no apoio às nossas crianças assistidas. O SSS de outubro, novamente aconteceu entre feriados prolongados, dias 12 (Dia Nossa Senhora Aparecida) e 16 outubro (Dia do Comerciário), mas, mesmo assim, tivemos uma presença significativa de amigos – 40 pessoas presentes – que nos proporcionou a arrecadação de 422 itens. Do conjunto de amigos que vieram, vale destacar que quatro deles são novos doadores. 

A quantidade de itens arrecadados, a presença dos amigos e de novos doadores, nos levam a crer, que estamos certos no processo de mobilização em prol de nossa causa com o crescimento de nossa rede. Mais uma vez ficamos felizes em ver como nossa comunidade busca, cada vez mais, juntar ações de solidariedade às suas atividades; muito do que recebemos provém de arrecadações em festas de aniversário e na mobilização pessoal junto à grupos pessoais ou profissionais. Além do benefício direto à SAPE, a mensagem de solidariedade se propaga!

O transcorrer das conversas com os presentes, versaram sobre os resultados junto ao nosso grupo de assistidos, repartindo-se com todos a notícia, que sempre nos enche de felicidade, sobre as duas crianças que estão fora de tratamento a partir de setembro/2017 por não terem sido contaminadas pelo HIV via transmissão vertical. Falamos, ainda, sobre o Projeto “Diálogo escolar” e a expansão do “Projeto Cheguei, tô indo par casa” para dar um novo enxoval ao nenéns que completarem seis meses. Também discutimos com a Direção do Hospital, presente no nosso SSS, sobre a realização do ato de Natal, repetindo o que fizemos no ano passado, com a iluminação da frente do HUGG por uma nova solução com feixes de lazer, apresentada pelo Dr Ferry, Diretor Geral do HUGG.     

Ainda como ponto alto neste mês, foi as discussões relativas a preparação para à realização da 12ª Festa do Dia das Crianças SAPE 2017, que terá como tema “Voar e sonhar” e acontecerá mesmo local de sempre, cedido gratuitamente pelo Exército Brasileiro. Por conta da dificuldade financeira a qual todos nós estamos submetidos, a festa será em tamanho menor que anos anteriores. As atividades serão em número reduzido e os itens de alimentação e bebidas em quantidades só para atender aos assistidos e os envolvidos na montagem da infraestrutura da festa. Esperamos ter a presença dos amigos motociclistas que sempre estão conosco, que estarão por lá por volta das 12hs, para alegrarem a gurizada como sempre fizeram. Fechando as discussões ocorridas nos SSS anteriores, decidimos que a festa não deve ter divulgação e chamadas em nenhum tipo de mídia (FB, WhatsApp e outros meios) para não parecer que é aberta.

Estamos aceitando contribuições para a cobertura de itens ainda em aberto da festa. Aqueles amigos que quiserem contribuir podem fazê-lo em qualquer valor, depositando na conta corrente da SAPE no Banco do Brasil (001), Agência 0093-0, Conta 41.418-2, CNPJ 068.621.556/0001-39. Quem preferir, também podem se candidatar a cobrir diretamente alguma despesa; nesse caso é só nos contatar via email sape.amigos@terra.com.br . Saibam que toda ajuda é sempre bem-vinda!

Nossos Sábados Solidários acontecem sempre no segunda sábado de todos os meses e o próximo será no dia 11 novembro, sempre junto à entrada principal do HUGG (há estacionamento no local para o nosso grupo). Fora isto, temos nosso plantão diário – 2ª a 6ª feira, das 09 às 13hs – na sala da SAPE, na Ala da Pediatria (com entrada pelos fundos do Hospital na Rua Silva Ramos, 100).


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Programa da ONU elogia decisão do Brasil de debater prevenção combinada do HIV

César Nuñez, diretor regional do UNAIDS para América Latina e Caribe. Foto: UNAIDS
Em visita ao Brasil na última semana de setembro, o diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) para América Latina e Caribe, César Nuñez, elogiou a decisão do país em definir a prevenção combinada como tema do 11º Congresso AIDS e 4º Congresso de Hepatites Virais (HepAIDS 2017). Escolha pode estimular outras nações da região a debater o uso simultâneo de estratégias diferentes para evitar a infecção por HIV.

Com cerca de 4 mil participantes, os dois eventos reuniram especialistas e gestores em saúde pública na cidade de Curitiba, de 26 a 29 de setembro. Entre as pautas das discussões, estavam as metas 90-90-90 da ONU para combater o HIV.

Assumidos pelos países-membros das Nações Unidas, esses objetivos preveem que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV estarão cientes de seu estado sorológico positivo, 90% dos indivíduos com o vírus estarão sob tratamento e 90% das pessoas em tratamento estarão com a carga viral indetectável.

Ao final de 2016, quatro em cada cinco pessoas vivendo com HIV na América Latina estavam cientes de seu estado sorológico positivo para o HIV (81%). Das pessoas diagnosticadas, 72% tinham acesso à terapia antirretroviral — o equivalente a 58% de todas as pessoas vivendo com HIV na região. Entre os indivíduos em tratamento, 79% tinham carga viral suprimida — o que se traduz em 46% de todos os que vivem com HIV na região.

A prevenção combinada é uma das frentes nas quais países latino-americanos podem investir para reduzir novas infecções e responder à epidemia.
“Congratulo o Brasil pelo tema escolhido para o Congresso. Quando o Brasil demonstra o compromisso no mais alto nível em relação à prevenção combinada, isso certamente acarretará um movimento positivo em outros países da América Latina e do Caribe”, afirmou Nuñez. Leia mais

Fonte: Site ONUBr
Publicada em 04/10/2017
Seção: Direitos Humanos

sábado, 30 de setembro de 2017

Nem o feriado prolongado de 7 setembro tirou o brilho do nosso Sábado Solidário

Nosso último Sábado Solidário, aconteceu no meio de num final de semana
prolongado por conta do feriado (7/setembro), mas nem isso fez com que deixássemos de ter a presença de um significativo número de amigos doadores e muitos acompanhados de familiares e amigos. Todos com aquele carinho e animação de sempre e recepcionamos também, novos doadores que lá compareceram. Tivemos bom número de itens arrecadados e doações creditadas diretamente em nossa conta corrente, por amigos que por algum motivo não puderam estar presentes.
  •  33 amigos presentes
  •  38 itens arrecadados
  •  08 amigos fizeram depósito em nossa conta corrente
  •  03 novos doadores
O tema das discussões do dia entre a Direção da SAPE e os doadores presentes, foi sobre a preparação da Festa do Dia das Crianças da SAPE, que esse ano completa a 12º festa, cujo tema básico desse ano será “Voar e sonhar” realizada no mesmo local e formato de sempre, voltada a integração lúdica e educativa das crianças, seus responsáveis e os amigos envolvidos, num espaço como se fosse um “Grande Aldeia” onde todos procuram ao máximo se ajudarem convivendo e respeitando as condições de cada um.

Como já havíamos acertados em SSS de meses anteriores, concluímos que faremos uma festa em tamanho menor que as anteriores por conta de custos e mais focada ao perfil de idade do grupo das crianças atualmente assistidas entre 3 e 6 anos. Já temos vários itens ofertas por amigos doadores como: alimentação – Cachorro quente, biscoito globo, Pipoqueiro e Barraca Doces de Festa. Itens de atividades como: (1) Pintura e confecção de origami, (2) Massagem Shantala, (3) Pé de livro, (4) Palhaços da Alegria e (5) Espaço para um circuito de brincadeiras diversas orientadas e a instalação de pula-pula e tobogã.

No tocante a forma de contribuição para a FDC SAPE 2017, não mais iremos repetir a forma de captação dos anos anteriores via a doação de cotas. Esse ano aqueles amigos que quiserem contribuir com a festa podem fazer através de contribuição de qualquer valor ou se responsabilizar por cobrir a despesa de uma atividade ou parte da mesma. Temos vários itens ainda sem cobertura (aluguel tendas, bebidas, bolo da festa, brinquedos pula-pula, tobogã, ambulância....) e quem quiser ajudar podem nos contatar via email sape.amigos@terra.com.br , pois todo ajuda é sempre bem vinda.

Conversamos sobre o nosso envolvimento junto a PIBSG que esse ano estará realizando no dia 24/setembro,  sua VII Festa Solidária em prol da SAPE e que tem como mote “Eu, me importo com as crianças soropositivo”. Iremos estar contribuindo com o bazar da festa deles, levando itens de vestuário e calçados (crianças e adultos) arrecadados junto a um grupo direto de nossos doadores.
Mais uma vez ficamos muito contentes com a mobilização para o incremento do número de doadores o que nos tem dado tranquilidade de manter o padrão de atendimento aos nossos assistidos. 

Estamos certos que a mobilização para o aumento da arrecadação de leite e de novos parceiros tem avançado e precisa continuar. Esse mês, tivemos a presença de dois novos doadores que nos conheceram os trabalhos da SAPE através de amigos e foram levar suas doações, arrecadadas em festa de aniversário, na mobilização pessoal junto à grupo de amigos pessoais próximos e atividades profissionais como os cursos para mecânicos reparados oferecidos pela Concessionária VW – Fiorenza, arrecadando uma lata de leite por participante.

Lembramos sempre, que quem não puder comparecer ao Sábado Solidário, pode fazer sua doação entregando-a diretamente na SAPE, em nosso plantão de 2ª Feira até 6ª feira das 09 às 13hs - Ala da Pediatria do Hospital Gaffrée e Guinle (com entrada pelos fundos do hospital na Rua Silva Ramos, 100) ou pode fazer a doação via depósito bancário na conta corrente da SAPE no Banco do Brasil (001). Agência 0093-0, Conta 41418-2, CNPJ 068.621.556/0001-39.


Pessoas de mais de 50 respondem por proporção maior de novos casos de HIV

Infecção e diagnóstico tardios trazem dificultam tratamento e elevam mortalidade em 
fenômeno observado tanto na Europa quanto no Brasil


RIO - Diz-se que o tempo e a experiência trazem conhecimento e sabedoria, mas no caso da Aids parece que tanto europeus quanto brasileiros com mais de 50 anos pouco aprenderam sobre prevenção, mesmo tendo vivido o que talvez tenha sido a pior fase da epidemia de HIV, entre as décadas de 1980 e 1990, quando contrair o vírus era praticamente uma “sentença de morte” a curto prazo. Lá e aqui, esta faixa etária responde por uma proporção cada vez maior dos novos casos da doença nos últimos anos, indicam os dados de vigilância.

E o fenômeno ainda tem o agravante de que muitas vezes não só a infecção como o diagnóstico são tardios, o que torna o tratamento menos eficaz e, consequentemente, a mortalidade maior, aponta estudo sobre a incidência do vírus em pessoas com mais de 50 anos na Europa publicado ontem no periódico científico “The Lancet HIV”. Segundos os pesquisadores, em 2015 cerca de 17%, ou um cada seis, dos novos casos da doença diagnosticados nos países da chamada Área Econômica Europeia (EEA, na sigla em inglês) — que inclui os 28 integrantes da União Europeia mais Islândia, Liechtenstein e Noruega — a cada ano são nesta faixa etária.

— Nossos achados sugerem uma nova direção em que a epidemia de HIV está evoluindo — diz Lara Tavoschi, pesquisadora do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, na Suécia, e líder do estudo. — Isto é potencialmente resultado de uma baixa conscientização sobre o HIV e como ele é transmitido entre as pessoas mais velhas, o que gera noções errôneas sobre a doença e uma subestimação do próprio risco.

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Referencia:
Jornal O Globo / Saúde - 27/09-2017
Cesar Baima  

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

UNAIDS: 19,5 milhões de pessoas estão em tratamento para HIV e mortes caem pela metade


O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) lançou nesta quinta-feira (20) um novo relatório que mostra, pela primeira vez, que o jogo virou: mais da metade de todas as pessoas que vivem com HIV no mundo (53%) agora têm acesso ao tratamento do HIV. Além disso, as mortes relacionadas à AIDS caíram quase pela metade desde 2005.

Em 2016, 19,5 milhões das 36,7 milhões de pessoas vivendo com HIV tiveram acesso ao tratamento, e mortes relacionadas à AIDS caíram de 1,9 milhão em 2005 para 1 milhão em 2016. Considerando a continuidade desses avanços, os dados colocam o mundo no caminho certo para atingir o objetivo global de 30 milhões de pessoas em tratamento até 2020.

“Alcançamos o objetivo de 15 milhões de pessoas em tratamento em 2015 e estamos no caminho para duplicar esse número para 30 milhões e alcançar o objetivo de 2020”, disse Michel Sidibé, diretor-executivo do UNAIDS. “Continuaremos a aumentar a escala dessa resposta para alcançar todas as pessoas que necessitam e honrar nosso compromisso de não deixar ninguém para trás.

A região que mostra maior progresso é a da África Oriental e Meridional, que tem sido a mais afetada pelo HIV e que representa mais da metade de todas as pessoas que vivem com o vírus no mundo. Desde 2010, as mortes relacionadas à AIDS diminuíram 42% na região. Novas infecções por HIV caíram 29%, incluindo um declínio de 56% nas novas infecções por HIV entre crianças durante o mesmo período — uma notável conquista resultante do tratamento do HIV e de iniciativas de prevenção que colocam a África Oriental e Meridional no caminho certo para acabar com sua epidemia de AIDS.

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Fonte:
ONUBr - Nações Unidas Brasil
https://nacoesunidas.org/
Publicado em 20/07/2017
Contado: UNAIDS Brasil: Daniel de Castro, tel. +55 61 3225 0485 | decastrod@unaids.org

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Dia 09 setembro tem Sábado Solidário

Amigos, estamos às vésperas de um feriado, mas a barriguinha de nossas crianças não estão nem aí pra isso! 

Portanto, dia 09 setembro, esperamos vocês lá no nosso Sábado Solidário da Sape Amigos que tem por lema “onde os amigos se encontram”. Ajudando a divulgar já é uma força, compartilhe com uma mensagem junto a sua rede social.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Causas relacionadas à interrupção do tratamento anti-retroviral em adultos com Aids

Desde o advento da terapia anti-retroviral potente, houve redução comprovada da morbi-mortalidade das pessoas infectadas pelo HIV. No entanto, à medida que aumenta o tempo de utilização dos medicamentos, a fadiga é conseqüência comum e esperada, em decorrência do uso diário, da complexidade dos esquemas, das diferentes restrições e das mudanças sociais e mesmo físicas associadas ao tratamento. É fundamental identificar precocemente e discutir as diversas variáveis associadas à interrupção ou relaxamento na ingestão dos comprimidos para tentar corrigir falhas e evitar a resistência do HIV aos medicamentos.

Já são bem conhecidos os estudos que destacam o papel fundamental da adesão à terapia. Considera-se que a taxa de adesão deve ser superior a 95% para ser possível alcançar sucesso terapêutico, o que significa que o paciente deve, antes de tudo, compreender que sua participação precisa ser ativa, contínua e quase perfeita ao optar pelo início do tratamento.
Os achados do presente estudo indicam um percentual de adesão bem aquém deste valor, pouco menor do que o já encontrado no Estado de São Paulo (conforme citado no artigo), o que mais uma vez é surpreendente e lamentável, já que no Brasil os medicamentos são amplamente e gratuitamente distribuídos.

Como essa população estudada no Rio Grande do Norte era virgem de tratamento anti-retroviral e cerca de 52,4% dos casos já chegaram a um serviço especializado com alguma manifestação ou doença indicativa de imunodeficiência, é muito provável que tanto o diagnóstico como o tratamento tenham sido tardios, o que reforça a importância da ampliação e melhora da assistência que vem sendo oferecida, incluindo mais fácil acesso ao diagnóstico sorológico para assintomáticos e reconhecimento precoce da infecção pelo HIV pelos profissionais de saúde. A confiança depositada no sistema de saúde e na relação com os profissionais de saúde tem sido destacada como um dos pontos fundamentais para atingir as metas.

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Fonte: 
http://www.scielo.br/
Revista da Associação Médica Brasileira
Print version ISSN 0104-4230On-line version ISSN 1806-9282
Rev. Assoc. Med. Bras. vol.52 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2006
Dra. Márcia Rachi