segunda-feira, 29 de agosto de 2022

A geração Covid: o impacto da pandemia no desenvolvimento das crianças

Crianças que nasceram e começaram a crescer durante o isolamento social estão mais sujeitas a obstáculos psíquicos e sociais que limitam uma infância plena.

Ilustração: Marcella Tamayo

A conta chegou! Como era de esperar, a pandemia deixou cicatrizes no desenvolvimento dos nossos filhos. É o que documentam os primeiros estudos sobre a chamada Geração Covid, aquela que nasceu ou cresceu durante o período de restrições desencadeadas pelo coronavírus.

Com o isolamento social e uma rotina distante de outras crianças e da escola, boa parte dos pequenos teve experiências limitadas numa etapa da vida marcada por descobertas e a exploração do mundo. O universo ficou confinado às paredes de casa, a interação com os outros encolheu e o acesso à educação e às opções de lazer também saiu prejudicado.

Já dava para antever os efeitos desse cenário conturbado no desenvolvimento físico, psíquico e emocional dos mais novos. E, de fato,  a ciência desnuda agora as consequências. 

Uma pesquisa da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, comparou a evolução esperada de bebês de 6 meses nascidos antes e durante a pandemia.

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Fonte: Por Daniella Grinbergas - 29 ago 2022,
Ilustração: Ilustração: Marcella Tamayo/SAÚDE é Vital
Site: Veja saúde

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

SAPE recebe doações que ultrapassam fronteiras

No sábado (13/ago), recepcionamos os amigos do rei (Reinaldo da Vale) que mais uma vez, se mobilizaram em prol de nossas necessidades. A @Luizy_inacio , esse semestre esteve à frente, promovendo a arrecadação de leite pelo contato direto com amigos e familiares e promovendo um belo movimento em seu Instagram.

Esse apoio, sempre capitaneado pelos amigos do Rei – Reinaldo da Vale, já tem mais de uma década ininterrupta, fazendo semestralmente esse tipo de campanha voltada a ajudar a SAPE, mesmo que alguns desses amigos estejam trabalhando distantes como em Moçambique/África.

Na linda manhã do sábado, com céu azul e muita felicidade na @sapeamigos, recebemos a doação de 339 latas de leite arrecadadas na mobilização. Destaque é que as doações vieram de diversos cantos do Brasil - Rio, Minas Gerais, Belém e até ultrapassaram fronteiras continentais, chegando doações de Moçambique, Omã e Singapura. Obrigado a todos pelo carinho a nossa causa!.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

“Promessa de acabar com a Aids até 2030 está ameaçada, é hora de agir”


Em artigo de opinião publicado na editoria Equilíbrio e Saúde do jornal Folha de São Paulo, dia 27 de julho, a diretora e representante do UNAIDS no Brasil, Claudia Velasquez, fala sobre os números do Relatório Global para a AIDS 2022, as principais ameaças para erradicar a AIDS até 2030 e a necessidade de agir urgentemente para que esta meta seja alcançada. Confira:

No ano passado, lideranças mundiais se reuniram nas Nações Unidas, em Nova York, e concordaram com uma declaração política inovadora sobre AIDS. É um plano ambicioso, que incorpora uma urgente resposta às desigualdades, ao estigma e à discriminação, e cujo objetivo é acabar com a pandemia de AIDS como uma ameaça global à saúde pública até 2030.

Entretanto, dados divulgados recentemente no novo relatório do UNAIDS, Em Perigo, mostram que, infelizmente, o mundo não está no caminho certo para cumprir com essa meta fundamental para a vida de milhões de pessoas.

Embora no ano passado tenha havido uma redução de 3,6% nas infecções por HIV no mundo, a realidade é que esta é a menor queda anual desde 2016. Mantida a trajetória atual, a projeção do UNAIDS é de que haverá 1,2 milhão de novas infecções por HIV em todo o mundo em 2025, mais de três vezes acima da meta original para aquele ano, que era de 370 mil.

Neste contexto, o Brasil sempre foi considerado um exemplo na resposta ao HIV. A possibilidade de acesso às estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo o acesso gratuito aos medicamentos antirretrovirais, é um modelo que serve de referência para muitos países.

Mas o país não está imune ao perigo identificado no relatório global do UNAIDS. O fato de que exista uma oferta pública de serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV e AIDS não implica, necessariamente, que as pessoas conseguirão acessar estes serviços. As desigualdades, potencializadas pela discriminação e pelo estigma, são um fator determinante para que especialmente as populações em situação de maior vulnerabilidade tenham dificuldades ou sejam impedidas de ter acesso aos serviços de HIV que podem lhes garantir uma vida saudável e produtiva.

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Fontes: Reproduzido do site www.unaids.org.br
Postado em 02-08-2022