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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

ONU e lideranças religiosas discutem riscos do HIV e tuberculose para crianças


O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) e instituições parceiras promoveram na semana passada (27), em Nova Iorque, um encontro de líderes religiosos para discutir a relação entre as epidemias de HIV e tuberculose. Evento debateu os riscos vividos por grupos mais vulneráveis, como crianças e adolescentes. Por dia, 660 jovens morrem de tuberculose, e apenas 50% de todos os meninos e meninas com HIV estão em tratamento.

Na avaliação do chefe do UNAIDS, Michel Sidibé, esse cenário é “inaceitável”. Atualmente, 90% das crianças que morrem de tuberculose não recebem tratamento. “Líderes religiosos, por favor, ajudem-nos a acabar com o estigma e a discriminação”, pediu o dirigente do organismo internacional durante o diálogo ecumênico.

“O mais importante é trabalhar em conjunto com compaixão, amor, generosidade, empatia e gentileza. Com isso, mudaremos juntos o panorama das epidemias de HIV e tuberculose.”

O organismo da ONU lembrou que respostas bem-sucedidas à tuberculose e ao HIV abordam os determinantes biomédicos e sociais dessas infecções, como pobreza, desigualdade, situações de conflito e crise, violações de direitos humanos e criminalização.

Por terem posições de confiança no interior das comunidades, as organizações religiosas podem fornecer serviços e apoio que ultrapassam o alcance de muitos sistemas públicos de saúde.

“Nossa resposta à tuberculose e à AIDS não seria e não será a mesma que é hoje sem as comunidades religiosas. Agora há cinco ações fundamentais que precisamos tomar juntos. Educar, defender e combater o estigma. Continuar lutando pelo atendimento centrado no paciente. Dar voz aos sem voz, especialmente às crianças. Defender recursos para acabar com a tuberculose e o HIV. Pressionar para continuarmos fazendo parte da discussão”, afirmou o enviado especial do secretário-geral da ONU para tuberculose, Eric Goosby.

O evento em Nova Iorque também teve a participação de profissionais de saúde e de sobreviventes que foram infectados com uma variante da tuberculose resistente a diferentes tratamentos.

“Vi no raio-x um grande buraco no meu pulmão e pensei: por que fui exposta à tuberculose multirresistente a medicamentos? Eu dediquei minha vida a cuidar das pessoas. Mais tarde, tive a sorte de testar o primeiro novo medicamento para tuberculose em 40 anos. Salvou a minha vida e agora posso continuar falando e lutando para que muitos mais possam viver”, contou Dalene Von Delft.

As instituições e ativistas presentes no encontro reiteraram seu apelo a governos para que cumpram suas promessas junto à ONU — acabar com o HIV e com a tuberculose até 2030 como um problema de saúde pública.

FonteONUBr  Publicado em 03/10/2018 

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

UNAIDS: 19,5 milhões de pessoas estão em tratamento para HIV e mortes caem pela metade


O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) lançou nesta quinta-feira (20) um novo relatório que mostra, pela primeira vez, que o jogo virou: mais da metade de todas as pessoas que vivem com HIV no mundo (53%) agora têm acesso ao tratamento do HIV. Além disso, as mortes relacionadas à AIDS caíram quase pela metade desde 2005.

Em 2016, 19,5 milhões das 36,7 milhões de pessoas vivendo com HIV tiveram acesso ao tratamento, e mortes relacionadas à AIDS caíram de 1,9 milhão em 2005 para 1 milhão em 2016. Considerando a continuidade desses avanços, os dados colocam o mundo no caminho certo para atingir o objetivo global de 30 milhões de pessoas em tratamento até 2020.

“Alcançamos o objetivo de 15 milhões de pessoas em tratamento em 2015 e estamos no caminho para duplicar esse número para 30 milhões e alcançar o objetivo de 2020”, disse Michel Sidibé, diretor-executivo do UNAIDS. “Continuaremos a aumentar a escala dessa resposta para alcançar todas as pessoas que necessitam e honrar nosso compromisso de não deixar ninguém para trás.

A região que mostra maior progresso é a da África Oriental e Meridional, que tem sido a mais afetada pelo HIV e que representa mais da metade de todas as pessoas que vivem com o vírus no mundo. Desde 2010, as mortes relacionadas à AIDS diminuíram 42% na região. Novas infecções por HIV caíram 29%, incluindo um declínio de 56% nas novas infecções por HIV entre crianças durante o mesmo período — uma notável conquista resultante do tratamento do HIV e de iniciativas de prevenção que colocam a África Oriental e Meridional no caminho certo para acabar com sua epidemia de AIDS.

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Fonte:
ONUBr - Nações Unidas Brasil
https://nacoesunidas.org/
Publicado em 20/07/2017
Contado: UNAIDS Brasil: Daniel de Castro, tel. +55 61 3225 0485 | decastrod@unaids.org