quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dados mostram que 61% dos jovens não usam preservativo na primeira relação

Dados do Ministério da Saúde revelam que, apesar de 97% dos jovens saberem que o preservativo é a melhor maneira de evitar a aids, apenas 61% deles usam camisinha na primeira relação. Para o Diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Dirceu Greco, esses números mostram um comportamento comum entre esta faixa etária: os jovens acham que não vão ser contaminados pela aids por não estarem nos chamados "grupos de risco".

O diretor ressalta que hoje não existem mais grupos, mas sim situações de risco. "Não temos mais aquela história anterior que era chamada grupo de risco, que só alguns grupos são infectados pelo HIV. Agora muito mais claramente a gente está falando de situação de risco, que é ter qualquer relação sexual, sem preservativo, entre duas pessoas que você não sabe quais são os estados sorológicos dessas duas. Todas as pessoas que tem vida sexual ativa estão nesse grupo. Cada vez que você tiver um risco, mesmo que seja pequeno, tem que ser prevenido."

Dirceu Greco lembra que a aids não tem preconceito e nem cara, por isso, está mais do que na hora dos jovens levarem a sério a prevenção. "No imaginário popular, a aids tem marca. Quando na verdade não tem. A infecção pode ficar anos sem nenhum sintoma e a pessoa nunca vai saber disso. E a outra é quando você começa a decisão de ter uma relação sexual nova, decide que vai usar preservativo e depois de três meses juntos você para de usar. O HIV está disponível apesar de muitos de nós não enxergar isso. Há maneiras de prevenir não só a infecção pelo HIV, mas pela hepatite B. Sífilis, HPV, e outras patologias sexualmente transmissíveis. Prevenção é preservativo"

Dirceu Greco lembra que falta de preservativos não é o problema. Camisinhas são distribuídas gratuitamente em todo o País pelo Sistema Único de Saúde. O Ministério da Saúde é o maior comprador mundial de preservativos para distribuição gratuita pelo SUS. Além disso, o país fabrica cem milhões de preservativos por ano.

Fonte:
Correio do Estado/ Ciência e Saúde
AGENCIA DO RADIO
Dia 23/01/2011 20h00

domingo, 10 de julho de 2011

Resultados do Sábado Solidário - dia 09 julho 2011

Mais uma grande momento da SAPE em seu Sábado Solidário relativo ao mês e julho 2011, aconteceu no último dia 9. Contamos com a presença de vários amigos doadores que proporcionaram uma forte arrecadação em doações como demonstrado no quadro detalhe abaixo.

Tivemos a oportunidade do contato direto com todos, sendo que alguns, que são tradicionais doadores da SAPE, ainda não conhecíamos pessoalmente. Um sábado especial para todos, tanto doadores como para nós que conduzimos a administração da SAPE.

Pudemos conversar sobre o andamento da campanha do cobertor, o papel fundamental de cada um dos doadores com suas cotas que sustentam o KIT distribuído mensalmente a todo o nosso conjunto de assistidos. Mostramos que o semear dos resultados até aqui alcançados para com as nossas mais de 130 crianças assistidas, só é possível porque hoje temos uma rede de pessoas envolvidas, que promovem a solidariedade pela mais simples e carinhosa doação, até aquelas de maior volume, com todos dando as condições e garantias de manter viva e crescente essa nossa rede solidaria.

O nosso próximo Sábado Solidário será em 13 de agosto e por ser um mês par (8) teremos mais uma vez, a presença dos Motociclistas alinhados a nossa causa.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Posse da Diretoria no Rotary Club RJ Tijuca

Com grande alegria os Diretores da SAPE, Orlando Pereira e Fernando Moutinho, participaram no dia 06 julho 2011, da cerimônia de transmissão de cargos do Conselho Diretordo Rotary Club RJ Tijuca para o período 2011-12 para a Sra. Suely Souza Lima Manhães Barreto.

Parabenizamos o Companheiro Luiz Fernando Pinto que deixa a Presidencia, pelos resultados de seus trabalhos e sua abnegação a frente do Rotary Club RJ Tijuca no período de sua gestão 2010-11, que entre diversas ações, procurou apoiar e fortalecer a parceria entre o Rotary Club RJ – Tijuca e a SAPE. Desejamos sucesso à nova Presidenta, companheira Suely Manhães Barreto. Sigam em frente aguerridos companheiros!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Sábado Solidário da SAPE de julho é dia 09

É no próximo sábado – dia 09 julho, o tradicional Sábado Solidário da SAPE das 9 às 12hs. Neste dia, haverá voluntários e Diretores da Sociedade de plantão para recepcionar os doadores, estreitando o relacionamento e trocando idéias. Entrada pelo estacionamento da Rua Silva Ramos, 100, fundos do Hospital Gaffrée e Guinle (estacionamento liberado).
Nossas necessidades básicas de doação para esse mês estão concentradas em leite em pó integral, leite do tipo especial – NAN, nestogeno ou Aptamil I e II, complementos alimentares infantis (cremogena, nestogeno, farinha aveia, gelatina...). Além de material de higiene pessoal como sabonete, escova de dente, pasta de dente, absorvente feminino, pois temos incorporado na distribuição mensal aos nossos assistidos, a doação de um KIT de higiene pessoal composto por esses itens.

Comparecem!! É um bom momento para se conhecer e discutir os trabalhos da SAPE e construir uma aproximação entre a Sociedade seus doadores e parceiros.

Criamos no site da SAPE a página Painel de necessidades da SAPE
que apresentada nossas necessidades do mês e será atualizada periodicamente de acordo com as necessidades e as doações recebidas, como forma de orientar aqueles doadores que queiram dirigir suas contribuições para as demandas mais prioritárias.

sábado, 25 de junho de 2011

90% dos portadores de HIV não cuidam da higiene bucal

Um levantamento feito pelo hospital estadual Emílio Ribas, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, aponta que 90% dos atendimentos realizados em seu serviço de odontologia são de pacientes que sofrem danos severos devido à falta de higiene bucal. A rotina de um paciente com o vírus da Aids é repleta de cuidados com a saúde. Mas além dos cuidados médicos, essas pessoas necessitam de tratamento odontológico criterioso, além de redobrar os cuidados com a saúde dos dentes e da boca.

A partir da manifestação do vírus, os cuidados odontológicos vão além da prevenção de cáries, por exemplo. Uma simples gengivite torna-se altamente perigosa em um indivíduo afetado pela baixa imunidade. Segundo Eliana Moutinho, dentista do Emílio Ribas, as doenças bucais em pacientes HIV são sempre graves, pois a baixa imunidade impede a recuperação do indivíduo e dificulta o tratamento. ''Devido à imunidade frágil, o paciente pode evoluir facilmente e, em pouco tempo, de uma simples gengivite para uma periodontite, inflamação mais grave e agressiva'', explica.

A dentista comenta também que o paciente soropositivo está exposto a diversas infecções graves causadas por bactérias bucais, que se não tratadas a tempo podem ocasionar uma endocardite, inflamação das estruturas internas do coração, elevando o risco do paciente ter uma insuficiência cardíaca.
Além da endocardite, outra manifestação bacteriana transforma-se caracteriza a nefrite, inflamação nos rins com grandes chances de levar ao comprometimento do órgão. ''Dependendo do estado do paciente a infecção pode atingir a corrente sanguínea e estabelecer uma infecção generalizada'', alerta. Eliana Moutinho salienta que o acompanhamento odontológico do indivíduo com Aids deve ser rigoroso e periódico, com consultas a cada três meses.

Fonte: Dia 25/06/2011
Site TV Rio Claro / SP http://tvclaret.com/


Esse tipo de situação é uma das das grandes preocuações da SAPE com as crianças que assistimos e para isso temos o projeto Dentinho bonito, sorriso feliz. Acesse aqui

segunda-feira, 20 de junho de 2011

ONGs/aids criticam Governo por discurso ‘exemplar´ na ONU, enquanto há desabastecimentos de medicamentos no país

A Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA), o Grupo Pela Vidda do Rio de Janeiro e o Fórum de ONG/Aids do Estado de São Paulo enviaram na sexta-feira passada uma carta aos jornalistas com críticas aos gestores públicos que atuam contra as DST/aids.

Com o título “Carta Aberta à sociedade”, o documento destaca o recente desabastecimento do antirretroviral atazanavir no Rio, conforme informado pela Agência de Notícias da Aids, e ironiza a fama internacional do Programa brasileiro contra a epidemia.

“Nós da sociedade civil organizada ficamos indignados com a falta de informações prévias para a população sobre o desabastecimento. É inaceitável que os usuários sejam informados apenas no balcão da farmácia. Como em outros recentes episódios similares não há esclarecimentos, muito menos pedidos de desculpas à população, sobre os desabastecimentos, que hoje já se tornaram sistemáticos. Lembremos que já é a segunda vez, somente em 2011, que falta Atazanavir na rede local e nacional”, diz o documento.

No ano passado, em sua campanha, a presidente Dilma Roussef assinou um compromisso que não haveria falta de medicamentos antiaids, mas em seis meses de governo, o problema já foi relatado duas vezes por pacientes.

Ainda segundo a carta divulgada pelos ativistas, “É inaceitável que a universalidade do acesso aos medicamentos antirretrovirais, aclamada internacionalmente como exemplo para outros países, seja colocado em risco por seus próprios gestores, que não tem conseguido nem resolver, nem explicar, nem buscar formas de evitar que o problema se repita. São esses mesmos gestores que vão à Reunião de Alto Nível sobre Aids da Organização das Nações Unidas apresentar êxitos e disponibilidades”.

Os ministros da Saúde Alexandre Padilha e das Relações Exteriores Antonio Patriota fizeram discursos exaltando os bons resultados da resposta brasileira.

Atazanavir - O antirretroviral atazanavir é protegido por uma patente de titularidade da empresa Bristol Meyer Squibb (BMS). Segundo levantamento feito pela ABIA, em 2009, o medicamento consumia 14% do orçamento direcionado à compra de ARVs no Brasil, sendo que o preço da unidade de 300mg sai por US$ 2,80 e de 200mg US$ 1,85. O preço do medicamento na versão 300mg custa US$ 1.022 por paciente por ano no Brasil.

Atualmente cerca de 40 mil pessoas tomam o atazanavir no Brasil, significando mais de 1 milhão e meio de cápsulas por mês.

A título de ilustração, o preço da versão genérica da unidade de 200mg comercializada pela empresa Matrix é US$ 0,70, um quarto do preço pago pelo Brasil, o que significa US$256 por paciente por ano no Brasil.

Governo do Rio de Janeiro alega problema local. Leia aqui.

Fonte: Dia 20/06/2011 - 11h45
Redação da Agência de Notícias – acesse link aqui

domingo, 19 de junho de 2011

Felicidade de todos ao receberem os cobertores doados

Esse ano o inverno se adiantou e fomos obrigado a antecipar a entrega dos cobertores aos nossos assistidos. Adquirimos cobertores iguais para todos, em modelo, padronagem e qualidade, além de serem antialérgicos, antimofos e facilmente laváveis, essencial devido às condições especiais das nossas crianças que por terem baixa imunidades são muito sensíveis a alergia e friagem.

A felicidade de todos os responsáveis ao receberem suas peças era visível no olhar de satisfação e curiosidade por aquilo que recebiam ou iriam receber.

Agora estamos em campanha para arrecadar os recursos financeiros para cobrir as despesas com a compra de cobertores. Clique aqui e conheça mais detalhes da campanha, como participar e ganhar o botton eletrônico personalizado de agradecimento pela participação para ser impresso em seu computador.

Doe cota de R$ 20,00 - Conta da SAPE para o depósito:

· Banco do Brasil, Agência Praça da Bandeira (nº 0093-0),
· Conta nº 41418-2,
· Beneficiário: Sociedade dos Amigos da Pediatria do HUGG.

Em dúvida ou necessidade do CNJP da SAPE, mande um email para sape.amigos@terra.com.br que teremos prazer em responder.